quinta-feira, 2 de junho de 2011

LUTAR!!!!



A educação de uma criança surda no Brasil, na maioria das vezes se dá de uma forma equivocada. O país ainda não tomou consciencia de que uma pessoa surda possui como sua LM a LIBRAS, e que para uma melhor educação dessas pessoas o ensino da Língua Portuguesa se dará como o ensino de uma L2.
Por isso a cumunidade surda e todos que a apoiam estão em uma luta constante com governantes e parlamentares para que esses percebam a importância de ensiar o surdo em sua língua!!!!!
Estamos na LUTA!!!
Sarah e Rúbia

terça-feira, 31 de maio de 2011

LIBRAS e BRASIL



1. LIBRAS e Brasil:

“A língua é a chave para o coração de um povo Se perdemos a chave, perdemos o povo. Se guardamos a chave em lugar seguro como um tesouro, abriremos as portas para riquezas incalculáveis, riquezas que jamais poderiam ser imaginadas do outro lado da porta.”

Eva Engholm (1965)

Hoje no Brasil a LIBRAS está em seu contexto, portanto indivíduos que possuem o Português como LM, passam adquirir sua L2 com a LIBRAS, a maneira mais fácil de internalizar uma língua é ela ser aprendida de forma prazerosa, mesmo com a obrigação do aprendizado o que está no Decreto de lei nº5626 de 22 de dezembro de 2005 que diz respeito as instituições onde ele “obrigam” seus funcionários a participarem de cursos muitas vezes monótonos e sem a imersão da LIBRAS no contexto do aprendiz, assim a aquisição da língua fica muito mais complicada, vendo que o aprendiz não possui um contato “extra classe”, que é a comunidade surda. Vale lembrar a necessidade de contato constante com a língua para que essa seja caracterizada como uma segunda língua.
1.1. LIBRAS:

A Lei 10436/02 conhecida como Lei da LIBRAS tem como principio o reconhecimento oficial da LIBRAS pelo Governo Federal como sendo uma língua. Essa regulamentação da LIBRAS como uma língua oficial da comunidade surda brasileira só veio após muitas lutas cívicas e a partir daí traz, não só para os surdos mas para toda a população, oportunidades sociais, políticas, econômicas e culturais iguais, onde o surdo poderá ter o mesmo acesso que um ouvinte em qualquer lugar que este esteja, com auxilio de interpretes e professores especializados para atende-los, trazendo então a igualdade de oportunidade tanto no social como no cultural.
Pelo Censo de 2000 sabemos que 14,5% da população brasileira possui algum tipo de necessidade especial e o valor em milhões são de 24,6 e dentre elas estão a comunidade surda com um total aproximado de 5,5 milhões de pessoas que agora tem seus direitos garantidos na questão de acessibilidade a todos os órgãos e estes estão transcritos no Decreto de lei nº5626 de 22 de dezembro de 2005, quando obriga que as instituições federais, estaduais, municipais e particulares, a possuírem pessoas habilitadas a se comunicar nessa língua, quando diz em seu Art.26 no § 1º “As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e empregados capacitados para o uso e interpretação da LIBRAS.”
Entendemos então que como contexto de 5.5 milhões no ano de 2000, hoje 11 anos após o Censo essa população provavelmente cresceu e também se fortaleceu, com criações de cursos universitários específicos na área de LIBRAS, com isso a sociedade brasileira passa a ver cada vez mais no seu contexto surdos se expressando em LIBRAS, no teatro, na tv e também nas ruas, mas como suprir a carência de um surdo quando ele quer comprar algo? No Brasil poucas pessoas ouvintes são consideradas bilingues com a LIBRAS sendo sua L2.

Sarah Melgaço

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Manifestação em Brasília - Educação Bilíngue para Surdos

Prova Prática de Libras - 3º Período UFG

Essa foi uma de nossas avaliações da disciplina Libras com a Professora Thaís.



Diálogo - Tema "Profissões e Meios de Comunicação"

S - Oi, tudo bem?
R - Tudo bem!
S - Você já sabe?
R - O quê?
S - Eu agora sou estagiária na Caixa Econômica Federal.
R - Verdade? Eu trabalho na Caixa também!
S - É verdade. Em qual agência você trabalha?
R - Eu trabalho na agência 24 de outubro. E você?
S - Eu trabalho lá na agência do Shopping Flamboyant
R - Que legal! Você faz o quê lá?
S - Pareço uma secretária, mando fax, envio email, ajudo pessoas, igual a uma secretária. E você, faz o quê?
R - Eu sou bancária.
S - Você é rica, salário alto.
R - O salário é bom sim, tem vale alimentação, vale transporte e plano de saúde. Bom!
S - Eu também tenho tudo, mas meu salário é menor. No futuro eu vou passar num concurso e vou ter muito dinheiro, como você.
R - Bom! Agora eu preciso ir trabalhar.
S - Eu também! Beijo.
R - Beijo.
S - Tchau!
R - Tchau!

terça-feira, 29 de março de 2011

Platão e Aristóteles. E a Política educacional?



Platão e Aristóteles duas vertentes educacionais opostas mas interligadas.
Todos sabemos que Aristóteles é discípulo de Platão.
Platão durante sua vida teve uma preocupação central que se fundamentou  em criticar a democracia ateniense, procurando soluções políticas para o mundo grego de sua época, e chegou a uma conclusão de que um Estado ideal deveria ser governado por sábios e filósofos, para ele a política e o elitismo não se separavam. Já Aristóteles, vendo as teorias do mestre, pensou de forma diferente, pois analisou três tipos distintos de governo, juntamente com as corrupções dessas formas, que são: a monarquia com sua tirania, a aristocracia com sua oligarquia e a democracia  com a demagogia, com todas essas análises ele concluiu que o ser humano possuia uma força para mudar o meio onde vivia e afirmou que o Estado ideal seria aquele governado por um povo bem-educado e preparado na juventude, para ele a política e o povo não se separavam.
Portanto dentro da Política educacional sempre haverá forças de ações política, aristotélicas ou platônicas. Na linha platônica existe a política educacional tecnocrática, e, na aristotélica, há a política educacional municipalizante.
 A política tecnocrática é imposta o uso da força, ela começa de cima para baixo, indo pelo viés da crença na racionalidade, é apartir da racionalidade que comumente poucas pessoas, a elite, define a política educacional nessa linha.
Já a política municipalizante garante recursos públicos, mas sem se vincular a posições políticas ou partidárias, portanto essa é uma política democrática, pois prevê uma organização escolar na qual os envolvidos realmente no processo pedagógico ocupam cargos executivos.
Perante a essas duas pequenas explicações sobre tão grandes filósofos, cabe a nós pensar e analisar a educação nacional, não só para a comunidade surda, mas a educação como um todo.....
 Sarah e Rúbia

segunda-feira, 14 de março de 2011

Nosso Universo



Este blog foi criado com a finalidade de mostrar o universo inimaginável em que caimos de paraquedas, ao ingressarmos em um novo curso da Universidade Federal de Goiás -UFG. 
Letras - LIBRAS, conhece?
Não?!?!?!?
Então a hora é essa. Aqui você terá a oportunidade de conhecer um mundo "diferente"...
AGUARDE!
Rúbia Silveira e Sarah Melgaço