terça-feira, 29 de março de 2011

Platão e Aristóteles. E a Política educacional?



Platão e Aristóteles duas vertentes educacionais opostas mas interligadas.
Todos sabemos que Aristóteles é discípulo de Platão.
Platão durante sua vida teve uma preocupação central que se fundamentou  em criticar a democracia ateniense, procurando soluções políticas para o mundo grego de sua época, e chegou a uma conclusão de que um Estado ideal deveria ser governado por sábios e filósofos, para ele a política e o elitismo não se separavam. Já Aristóteles, vendo as teorias do mestre, pensou de forma diferente, pois analisou três tipos distintos de governo, juntamente com as corrupções dessas formas, que são: a monarquia com sua tirania, a aristocracia com sua oligarquia e a democracia  com a demagogia, com todas essas análises ele concluiu que o ser humano possuia uma força para mudar o meio onde vivia e afirmou que o Estado ideal seria aquele governado por um povo bem-educado e preparado na juventude, para ele a política e o povo não se separavam.
Portanto dentro da Política educacional sempre haverá forças de ações política, aristotélicas ou platônicas. Na linha platônica existe a política educacional tecnocrática, e, na aristotélica, há a política educacional municipalizante.
 A política tecnocrática é imposta o uso da força, ela começa de cima para baixo, indo pelo viés da crença na racionalidade, é apartir da racionalidade que comumente poucas pessoas, a elite, define a política educacional nessa linha.
Já a política municipalizante garante recursos públicos, mas sem se vincular a posições políticas ou partidárias, portanto essa é uma política democrática, pois prevê uma organização escolar na qual os envolvidos realmente no processo pedagógico ocupam cargos executivos.
Perante a essas duas pequenas explicações sobre tão grandes filósofos, cabe a nós pensar e analisar a educação nacional, não só para a comunidade surda, mas a educação como um todo.....
 Sarah e Rúbia

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